CLUBE Estrela Do Paudalho, Paudalho

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CLUBE Estrela Do Paudalho
Clube Carnavalesco com Orquestra de Frevo. ESTRELA CENTENÁRIA Lá vem um bloco com a sua batucada/ Com sua gente animada pra frevar no carnaval/ Lá vem o bloco tão brilhante, tão novinho/ Todo feito de carinho e alegria sem igual. Se nasceu CANINHA VERDE ou CAVALEIRO DO LUAR/ Se já foi o JÁ VAI TARDE/ Mudou para o CLUBE ESTRELA e chegou pra ficar. Com este argumento há 15 de maio de 1915 uma gama de homens animados como Laureano Barros, Octacílio Odilon Xavier, José Dantas, Sindolfo, Rubens Antunes, Mario Tavares, Manoel Marinho, Antônio Teodoro… entre outros, instituíram o bloco, hoje CLUBE ESTRELA. No seu segundo ano de apresentação já desfilou à tarde e como clube. Era sediado a rua Marechal Deodoro. Hoje sua sede fica à Praça Raul Bandeira, cedida pelo Sr. Eufrásio Gouveia, um estrela incondicional. Adotou as cores abertas, cores da alegria, o VERMELHO e o BRANCO, tendo no seu estandarte como símbolo a ESTRELA. Estrela nova do Caninha Verde, que verde era o ondulado dos nossos canaviais, nossa principal fonte econômica. Mas,,, se a “lua anda tonta com tamanho esplendor” o que dizer do Cavaleiro do Luar, rendido aos encantos de sua estrela? E Estrela passou a se chamar. Luminosa e atraente como lhe é próprio, o seu magnetismo conquistou mais apoiantes como Laura Bandeira e sua casa, Jaime Capozolli e seu povo, os Tavares Vanderley, os Montenegros, as famílias Barbosa Cavalcante, Vieira da Cunha, os Holanda Cavalcante, os Sotero de Andrade, Mendonça, Antônio Alves, Mário Guerra, Manoel de Moura, Zé Geraldo, Nunes Viana, Miguel Fogueteiro… Na pompa majestosa de seus desfiles o abre alas eram os esquadrões formados por casais lindamente fantasiados, em montaria ou a pé. Em seguida os bandeiristas Malaquias (inclusive o saudoso Bibiu) garbosos nos seus trajes e nos seus meneios, ladeados por duas belezuras de damas de honra. Atrás dos esquadrões formavam-se os blocos ou cordões de passistas apaixonados trajados com as cores do clube, ladeando as luxuosas fantasias, e, se havia, os carros alegóricos. Para que tudo isso acontecesse, olhos incansáveis, mãos ligeiras, e buliçosas, energia criativa e contagiante iam construindo o deslumbre dos bordados ricamente trabalhados, das costuras perfeitas que tornavam o trabalho bem acabado. Eram as Lourdes: Fernandes e do Rego, Maria Eugênia, Inalda Montenegro, Inês Marques, Terezinha Marinho, Zélia Rangel, Maria do telefone, Adalgisa, Teresinha Santana, Maria Queiroz. Marietas: Castro e Neves… E na base dessa equipe ficava o figurinista, e num aparte cito o nosso saudoso Paulo Neves, baluarte em temas e figurinos que fez escola e instituiu muitos seguidores na criação do belo. Aos figurinistas e montadores de arranjos nossos aplausos. Para a música tomar conta do corpo e explodir nos pés é preciso que fascine os ouvidos. Neste item os patrocinadores eram meticulosos em oferecer o que havia de melhor em orquestras. Primavam pela excelência de músicos desde o pioneiro trombonista João de Souza, aos especialistas em fazer a “requinta chorar” no toque de Vassourinhas e do Jardineira, ritmos contagiantes que não deixavam ninguém parado. Os brincantes acertavam o passo num só compasso: o da alegria. O riso dos patrocinadores iam de orelha a orelha. Prazeroso, feliz, graças ao zelo exigente de José Vieira, José João, Antônio Cristovão, Zé Lulu, Edvaldo Amorim entre outros, que traziam os Caramurus e seus afamados músicos. Sem nada tocar mas tocando a festa os patrocinadores formavam o músico número um da orquestra. Para que tudo corresse muito bem salienta-se a participação de acompanhantes como Dr. Demóstenes, Jaime Henrique, Bartinho, Roberto Geraldo e Jorge Monteiro. O calendário de Momo começa assim: as girândolas anunciando a saída do Clube. Haveria carnaval. O ensaio de rua é oficialmente a abertura solene no sábado de Zé Pereira, quando as luzes do Clube apagadas eram acesas pela usineira Laura Bandeira iniciando o tríduo momesco. Manhã de Sol, Tarde de desfile. Noite de Baile. Numa justa homenagem a cada segunda feira de carnaval o Clube desfilava na Usina Mussurepe para sua benfeitora e demais alvirrubros de lá. Aqui e lá Estrela de primeira grandeza como defendia os ferrenhos alvirrubros: Taurino, José Lúcio, Crispim, Otávio Gusmão… Tempos mais modernos com Carreatas e Baile Vermelho e Branco o Estrela mostra sua raça. Mais pessoas aderem ao Clube mais querido: a família Valentim, Caetano Lima, Antônio Almeida, Antônio Gomes – o Camarão… e muita gente de valor despertou no Estrela a sua alma de ÁGUIA GUERREIRA ousada que conquista, encanta e prende seu folião, turista visitante, e a quantos tenham emoção para partilhar. Nosso Estandarte se curva, nossos corações palpitam e se rende à “Constelação de Estrelas” que já se foram, como também aos Estrelas de hoje que dão continuidade à festa que não deve parar. Acompanhamos o vibrar elétrico da geração atual, tão brilhante e disposta que “quer subir no pé de coco para saber se o coco é oco”. O Clube das multidões homenageia a maioria anônima que o sustenta e o engrandece. Portanto, você que não foi citado / Também faz parte da história / Não pense que foi descaso / Só foi falha de memória. Este é nosso Clube. Missão de Águia é voar cada vez mais alto, até de olhos fixos na Estrela maior que conduz toda constelação para momentos de glória. Grandeza dos carnavais paudalhense referência no nosso Estado. VAMOS QUE VAMOS! Paudalho, Fevereiro de 2015. Bernadete Almeida

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Av. Raul Bandeira, 54, centro
55825-000 Paudalho

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(81) 9985.2484

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